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  • Marina Laura Dutra
  • 22 de jun. de 2021
  • 4 min de leitura

Atualizado: 11 de fev. de 2022


Coaching de Relacionamento é o ramo do coaching que ajuda as pessoas a transformar ou reforçar seus relacionamentos como fonte de felicidade, bem-estar e crescimento.

É voltado para quem quer potencializar seus relacionamentos, tornando-os mais ricos e gratificantes ou para quem percebe a necessidade de superar problemas ou barreiras com pessoas de suas relações pessoais ou profissionais.


É importante destacar que muitas vezes precisamos cuidar, otimizar, resolver nosso relacionamento conosco (eu comigo mesmo!), de forma a buscar mais tranquilidade interior e mais efetividade exterior. Também nesses casos, o Coaching de Relacionamento oferece uma excelente ajuda.


Como todo processo de coaching, o Coaching de Relacionamento desenvolve a capacidade de foco, planejamento, ação e melhoria contínua, tendo como base o autoconhecimento e a autorresponsabilidade.


Figura 1: Processo de coaching

Em termos de Coaching de Relacionamento pessoal, podem ser abordadas as relações entre familiares (p. ex., marido/mulher; pais/filhos; irmãos/irmãos; avós/netos) ou em outros espaços sociais, como no ambiente de trabalho, na vizinhança, entre amigos, nas instituições religiosas, locais de lazer, etc.


Em uma abordagem intraorganizacional, as empresas podem contratar processos de

Coaching de Relacionamento, que visem promover maior produtividade e qualidade de vida, por meio do aperfeiçoamento das relações entre os membros das equipes, entre os líderes e seus colaboradores, entre os membros dos estratos gerenciais ou executivos, entre colaboradores e clientes, dentre outros.


O que se pode esperar de um processo de Coaching de Relacionamento?

São resultantes desse processo relacionamentos mais saudáveis e amorosos.

Relacionamentos saudáveis estão longe de significar ausência de conflitos e contrariedades, o que acontece em qualquer relação entre pessoas diferentes. Quando essas dificuldades são encaradas com coragem, honestidade, consciência de sua real dimensão e desejo de chegar a uma solução conjunta, que preserve o laço afetivo e se transforme em fonte de aprendizagem, podemos falar de um relacionamento saudável.


Quanto a relacionamentos amorosos, não se limitam ao amor romântico; estendem-se a todas as relações em que o afeto e o respeito ligam as pessoas, levando-as a manifestá-los em palavras e ações.


O Coaching de Relacionamento atua fortemente sobre a saúde e a amorosidade das relações, a partir de um processo estruturado, que aborda, sobretudo, os seguintes aspectos:

Figura 2: Coaching de Relacionamento

Autoconhecimento e autorresponsabilidade – Por meio das técnicas e instrumentos utilizados, o coachee (cliente) aprofunda o conhecimento sobre si, identificando seus pontos fortes e suas limitações. A ampliação de seu autoconhecimento possibilita a ele otimizar seu potencial e buscar formas de superar ou amenizar os pontos negativos. O coachee desenvolve a autorresponsabilidade por suas escolhas, assume o protagonismo de sua vida e passa a agir na melhoria do relacionamento ou na resolução dos entraves. Essa atitude leva também à conquista ou à ampliação da autoconfiança.


Conhecimento e aceitação do outro – O coachee identifica as características do outro componente da relação e percebe como os comportamentos dele o atingem positiva ou negativamente. Passa a conceber a relação como um sistema, em que uma parte influi substancialmente sobre a outra. Observa que as mudanças que efetuar em seu comportamento levarão a mudanças no comportamento do outro. Ele também toma consciência da complementaridade entre as partes do sistema, isto é, entre ele e o outro, o que favorece a aceitação de um jeito de ser diferente, que complementa o seu.


Valorização e respeito mútuo – A reflexão da relação como uma “via de mão dupla” desperta o coachee para a necessidade de valorizar e respeitar o outro, como deseja ser valorizado e respeitado. Como ele está buscando a melhoria do relacionamento por meio do processo de coaching, será estimulado a ser aquele que, se necessário, dará os primeiros passos. A noção de valorização e respeito mútuo também chamará a atenção para a aceitação das diferenças no ritmo de mudança de cada um.


(Re)conexão harmoniosa – As rotinas do cotidiano e a multiplicidade de canais que nos acessam, com diferentes mensagens e demandas externas, frequentemente, nos levam à desatenção conosco, com as pessoas próximas e com as circunstâncias do momento. No processo de Coaching de Relacionamento, o coachee percebe o quanto essa desconexão prejudica a qualidade de seus relacionamentos e de suas decisões. Passa, então, a exercitar a presença plena, com atenção às necessidades, sentimentos e desejos seus e do outro, no contexto do aqui-agora. Desta forma, são restabelecidas conexões perdidas ou estabelecidas novas conexões harmônicas e congruentes, calcadas no amor, na solidariedade, na empatia e na compaixão.


Comunicação empática e honesta – A comunicação é um dos fatores mais frequentes no desalinho dos relacionamentos. Tanto o falar, quanto o escutar, muitas vezes, caracterizam-se pelo julgamento, pela precipitação, pelo enfrentamento, pela desatenção. No caso, o coachee toma consciência de sua forma de se comunicar, analisa os pontos de melhoria e passa ao exercício de uma forma diferente da que está acostumado. Percebe a comunicação como diálogo, com base em respeito, empatia e cuidado consigo e com o outro. Na abordagem de assuntos difíceis, entende a necessidade de um ambiente de confiança, em que possa se expressar de forma cuidadosa, assertiva, honesta e não violenta.


Ações solucionadoras –. Desde as primeiras sessões, o coachee é estimulado a agir, a experimentar fazer diferente, a ter novos comportamentos, com base nas descobertas sobre si e sobre o outro. Sustentado na autorresponsabilidade, ele ultrapassa problemas e reclamações e põe em prática ações solucionadoras de diferentes dimensões e prazos, tendo em vista as mudanças desejadas no relacionamento. Muitas vezes as ações necessitam ser replanejadas, adaptadas ou simplesmente abandonadas, a partir da percepção do outro ou de resultado não desejado. Nesses casos, o coachee é convidado a exercitar resiliência, aprendizagem com o erro e persistência.


Vários outros aspectos podem ser trabalhados em um processo de Coaching de Relacionamento, na consideração das especificidades da situação vivida pelo coachee e nos objetivos e mudanças desejadas. Vale considerar que a efetividade do processo e a qualidade dos resultados decorrerão do nível de comprometimento do coachee e sua disposição de autogerenciamento da mudança, tornando-a sustentável ao longo do tempo, por meio de novas aprendizagens e melhorias.


  • Sônia Rooke Las Casas
  • 22 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de fev. de 2022


O sonho de viver juntos e construir uma família levou Clara (21) e André (24) a se casarem muito jovens. Ambos tinham expectativa de ascensão profissional. Trabalhavam em empresas diferentes e à noite, quando chegavam em casa, desfrutavam ao máximo da companhia um do outro.


A vida a dois era amorosa e tranquila quando o casal decidiu ter o primeiro filho, dos quatro que planejaram. A alegria e a felicidade se tornaram mais intensas quando Clara engravidou.


Com muito entusiasmo, o casal deu início aos preparativos para a chegada do bebê. O quarto de Lucca foi cuidadosamente decorado. Parede azul turquesa e os móveis brancos com detalhes azuis. O enxoval estava completo.


Lucca chegou bem! O parto de Clara foi normal e ambos, mãe e filho, puderam deixar a maternidade no dia seguinte ao nascimento.


Clara entrou de licença maternidade e pode cuidar de Lucca em tempo integral por 4 meses, dispensando a participação de André nos cuidados com o pequeno, que ainda não havia aterrissado no LAR DOCE LAR. Os dias foram se passando e chegou a hora de retornar ao trabalho.


Lucca, um bebê lindo e saudável, dormia o dia todo, esperando que à noite os pais lhe dessem atenção. Clara não conseguia mais ficar acordada cuidando de Lucca e, à noite, André passou a revezar nos cuidados com o pequeno.


O cansaço tomou conta do casal. Noites em claro e dias intensos de trabalho. Não havia mais tempo e oportunidades para se dedicarem um ao outro, como faziam no início do casamento. As conversas de final de noite, os jantares a dois, os momentos de carinho e amor foram suspensos por tempo indeterminado.


As atenções de Clara eram voltadas aos cuidados com Lucca. André ressentido com o afastamento da esposa passou a chegar tarde em casa, após o trabalho, despertando ciúmes em Clara. Os desentendimentos tiveram início. Palavras ríspidas passaram a ser trocadas entre o casal. Acusações recíprocas. Mal humor. Falta de diálogo. Os momentos de intimidade deixaram de existir. O caos se instalou. A vida a dois ficou insustentável e o casal começou a pensar em divórcio.


Muitas vezes eu me pergunto, por que pessoas que se amam tanto não conseguem conversar sobre as dificuldades que enfrentam no dia a dia? Por que não conseguem alinhar os cuidados com o filho? O quê faz o casal perder a “conexão”?

O quê falta no relacionamento?


Para que a vida conjugal continue saudável depois do nascimento do primeiro filho, é importante que o casal reserve um tempo para refletir sobre a dinâmica do seu relacionamento, identificar o que precisa alinhar e agir o mais rápido possível para impedir que a rotina de cuidados necessários com o bebê, influencie os momentos de intimidade, amor e carinho do casal.


Se você está passando por alguma dessas dificuldades no relacionamento, eu posso lhe ajudar a vencer esses desafios, visando restabelecer a harmonia entre vocês.


Agende uma conversa, um encontro presencial ou online. Tenho possibilidade de agendamento à noite ou em fim de semana, mediante contato prévio.



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